sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Se precisar de ajuda...

Se precisare de conselhos, ou tiver duvidas a colocar-nos, então envie-nos um e-mail para:

s.bullying@hotmail.com

Respondemos a todas as suas duvidas...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Curta-metragem!

Nós fizemos uma curta-metragem sobre o Bullying, já está editada e brevemente vai para o Youtube. Quando lá estiver poremos aqui o link!!!

Já agora o nome da curta é "Por Descrever".

sexta-feira, 23 de maio de 2008

História!

Eu também já fui vítima de bullying desde o 5º ano ate ao 9º mas nunca tive coragem de me revoltar e tentava aguentar ao máximo. As vezes fingia estar doente para não ter de ir para a escola.
Gozavam comigo, agrediam-me verbalmente e fisicamente. Eu evitava falar com eles mas eles metiam-se comigo e depois não andava com as minhas colegas e ficava com amigas mais velhas pois sabia que eles, quando eu estava com elas, não diziam nada.
Quando estava no 5º ano, nas aulas de educação física, havia raparigas de outra turma que me tiravam as coisas e escondiam-nas ate que um dia disse ao meu professor e ele falou com elas, e depois disso ameaçaram-me mas param de mexer comigo.
Quando passei para o 7º ano, a directora de turma mudou o rapaz que mais gozava comigo para outra turma, mas não parei de ser gozada e agredida porque entraram 7 repetentes para a turma.
Durante as ferias grandes pensei que o pesadelo tinha acabado, mas, em Setembro, quando fui á escola para ver a minha turma tive uma enorme desilusão.
Tive que estar naquela turma ate ao 9º ano, e foi quando tudo piorou. Fui ameaçada por uma rapariga de outra escola, ninguém da minha turma falava comigo e também não podia contar com o apoio da minha melhor amiga por estava com problemas pessoais. Foi muito difícil aguentar tudo isto e nunca consegui mudar de turma.
Quando fui para o 10º a turma era totalmente diferente. Os rapazes gozavam comigo de vez em quando, mas, a pouco e pouco eles iam deixado a escola.
Agora estou no 11º e este ano só me mandaram sms a insultar-me mas quando descobri quem era pararam.

Só espero que todas as pessoas que foram vitimas de bullying denunciem, pois todos temos liberdade para viver e ninguém tem o direito de fazer troça de ninguém.
Antes de gozarem com os outros deviam de olhar bem para eles e descobrir se os defeitos que tem não são piores que os das outras pessoas.

Continuem a lutar pelo que acham justo.

Beijo

Ana

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Histórias!

A minha história é o seguinte: Tenho 24 anos e durante quase todo o meu percurso escolar fui vitíma de bullying. Os meus agressores sempre foram diferentes de ano para ano. No 1º e no 2º anos da primária era vitíma de um colega meu que era 1 ou dois anos mais velho do que eu. A minha família não sabe mas esse colega e mais outro até tentaram abusar sexualmente de mim, só que eu consegui fugir. Depois no 3º ano fui estudar para um externato e aí as minhas agressoras eram três colegas minhas, ou melhor uma e as outras duas eram uma espécie de escravas dela, que faziam tudo o que ela mandava. Elas faziam quase tudo: a que era a chefe tentava intimidar-me, só uma delas é que queria ser minha amiga, só que a outra não a deixou. Lembro-me que uma vez numa festa de carnaval na escola não queriam que uma colega nossa que estava no primeiro ano me emprestasse a maquilhagem. Até tinham chegado ao ponto de me roubarem os material escolar (os marcadores), mas não tinha como provar que as coisas eram minhas. Os meus amigos eram a turma do 4º, os rapazes do 3º ano e algumas pessoas do 1º e do 2º ano. os professores não sabiam o que haviam de fazer. Quando passei para o 4º ano fiquei lá na escola na 1ª parte do primeiro período e fiz o resto do ano numa pequena escola primária numa terra onde o meu avô trabalhava antes de se reformar. Aí nessa escola eu dava-me bem com os meus colegas, porque eles eram os meus companheiros de brincadeiras quando ia visitar os meus avós. O único problema era a professora dessa escola, acho que ela sentia que tinha sido castigada por ter ido dar aulas numa terra tão pequena! e como eu era um bocado viva, tornei-me na vítima preferida da professora. Lembro-me duma vez de ela tinha deixado todos os meus colegas irem almoçar, mas a mim só me deixava sair quando resolvesse um problema de matemática, e quanto mais insistia para ela deixar-me ir almoçar, mais ela dizia que não, até que finalmente deixou-me ir embora. A meio do caminho encontrei a minha avó e ela deu-me um estalo porque estava muito preocupada comigo e pensava que eu tinha atrasado de propósito para a hora de almoço. Quando eu contei a ela o que se tinha passado a minha avó arrependeu-se logo do que me tinha feito e pediu-me desculpa. Outra situação que se tinha passado nesse ano lectivo foi o facto de me terem falsamente acusado de ter colocado raticida nos nossos copos que usavamos para bocechar os dentes no fim da hora do almoço. O 5º ano foi o pior da minha vida, na minha turma estavam alguns dos meus amigos de infância e aqueles com quem eu tinha andado na primária, pensava que se fosse mais divertida e mais engraçada me achariam piada. Mas revelou-se totalmente o contrário: era maltratada tanto dentro como fora da minha turma por algumas pessoas; aqueles que eu julgavam que eram meus amigos viraram-se contra mim, na minha turma havia uma ou duas raparigas que andavam a arranjar intrigas só para eu ficar mal vista. Fiquei muito desiludida com algumas pessoas que eu julgava que eram minhas amigas. Passei de ano e fui viver para outra terra. No 1º período do 6º ano estive no limite de perder a minha sanidade mental. Quando mudei de escola colocaram-me numa das turmas mais problemáticas da escola. O problema eram as aulas de música: aí eu era vitíma de dois rapazes e um deles era repetente. Fizeram de tudo: desde baterem-me dentro da sala de aula, mal o professor virava as costas, até chegarem ao ponto de um dia esconderem as minhas coisas (nesse dia tinha tentado fazer queixa deles no conselho executivo, mas fui impedida por uma auxiliar de acção educativa, ela em vez de me apoiar levou-me de volta para a sala de aula). A directora dessa turma dizia-nos para não nos metermos uns com os outros, mas era impossível. Cheguei mesmo faltar às aulas de música só para fugir às agressões e refugiava-me na biblioteca. Um dia estive sozinha com essa directora de turma e contei toda a verdade do que eles me faziam, contei também que um dia à saída da aula que eles tinham tentado agredirem-me mas a minha sorte foi que uma professora ia a passar e impediu-os de fazerem isso. Ela depois confrontou-os e eles diziam que era sempre mentira. Havia também o problema que eles eram superprotegidos pelo resto da turma, não sei dizer se era por amizade ou se era por medo. Cheguei mesmo quase a ser agredida por algumas das raparigas dessa turma. Mas corri o mais rápido que pude até à porta do refeitório onde estava uma fila de alunos para ir almoçar e eles impediram que elas também me agredissem. Em casa também cheguei a receber uma carta da escola a dizer que corria o risco de chumbar, não tinha motivação nenhuma, mas tentavam ajudar-me no que podiam, principalmente a minha avó, ela tinha encorajado a apresentar queixa deles no conselho executivo, mas quando me puseram frente a frente com um deles, simplesmente perdi a coragem, foi por medo. Até que finalmente conseguir mudar de turma, onde eu encontei aqueles que são até hoje os meus melhores amigos, apesar de continuar a ser vítima de bullying, tanto desses dois rapazes da minha ex-turma, como de um grupo de rapazes do 8º ou 9º ano. Estive assim até ao final desse ano. até que a nossa recebeu durante 3 anos uma rapariga de outra terra e alguns de nós tinhamos sido vítimas dela: desde ela andar à briga com algumas raparigas da minha turma, até mesmo tentar cortar os pulsos em plena sala de aula, numa espécie de chantagem psicológica.Bem, estivemos juntos até irmos para a escola secundária, alguns foram para áreas diferentes e outros para outras escolas. A turma onde me colocaram nem era boa nem era má. Mas por problemas pessoais acabei por chumbar de ano e alguns deles também, até que vieram pessoas de outros sitíos e juntarram-se a nós e estávamos a dar-nos bem uns com os outros. Até que quando a nossa turma passou para o 11º juntou-se com outra turma e foi aí que os problemas começaram novamente: intrigas e mais intrigas. Desta vez não houve violência física. Havia mais exclusões ou até mesmo discriminações. O conselho que dou a todos que sofrem de bullying que não tenham medo, desabafem com os vossos pais e professores, porque é isso que os vossos agressores querem, que vocês tenham medo deles! Os professores também devem estar mais preparados para este tipo de problemas, não podem nunca serem passivos. e tanto os pais das vitímas como dos agressores têm que estar mais atentos ao que se passa na vida dos vossos filhos, porque eles podem ter graves problemas e vocês não dão problemas. É preciso ir ao fundo deste problema e tentar resolvê-lo, quanto mais pressão e mais união houver provavelmente deixará de existir bullying em toda a parte. E já agora, parabéns ao vosso site, isto é um bom caminho para resolver este problema.


Ana , 24 anos

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Conheces alguma história de bullying?

Envia-a para o nosso e-mail:
s.bullying@hotmail.com

Fomos visitados

No passado dia 9 de Abril, fomos visitados, pelo canal televisivo RTP, para vos dar conhecimento do nosso projecto.